Com público de cerca de 4 mil pessoas (entre participantes presenciais e on-line), teve início, nesta quarta-feira (16/10), o 45º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP). O maior evento do segmento em toda a América Latina é realizado no Transamérica Expo Center, em São Paulo, e tem como tema central A Arte de Inovar. A UNIDASPREV se faz presente para aprender, atualizar, renovar e aplicar conhecimentos em prol de seus associados, razão de ser da sua existência.

Durante três dias, especialistas e profissionais discutirão as tendências e desafios da previdência privada no Brasil, incluindo inovações tecnológicas, a importância da educação financeira e as mudanças regulatórias. Palestras e painéis irão abordar como as empresas podem se adaptar às novas demandas do mercado e melhorar a sustentabilidade de seus planos de previdência. O Congresso também é uma excelente oportunidade de networking, permitindo que participantes troquem experiências e fortaleçam conexões.

Na abertura do Congresso, o diretor-presidente da Abrapp, Jarbas Antonio de Biagi, destacou a forte mobilização nas discussões sobre a Reforma Tributária no Congresso Nacional, ao lado de associações representativas do setor. Ele lembrou da participação em inúmeras reuniões e audiências com parlamentares que foram realizadas junto com associações, sindicatos e associações de trabalhadores do setor público e privado, para incluir no relatório do PLP n. 68/2024, na Câmara dos Deputados, a equiparação das entidades fechadas às entidades assistenciais.

Em uma das palestras realizadas no primeiro dia, a Abrapp apresentou os resultados de uma pesquisa sobre riscos do Sistema de Previdência Complementar. No ranking geral de riscos, a preocupação número 1 das entidades ficou com a macroeconomia que, no levantamento anterior, tinha ficado com a segunda posição. Logo após, aparece a preocupação com a taxa de juros, que tinha ficado na terceira posição na edição do ano passado. Já a Regulamentação, que tinha sido o fator número 1 de risco em 2023, caiu para a terceira posição neste ano. Em seguida, apareceram os riscos com o “Desempenho dos Investimentos”, na quarta posição, e “Cibernético”, na quinta colocação, coincidindo com o ranking do ano passado. As mudanças de maior destaque entre os rankings de 2023 e 2024 ficaram com as “Práticas Comerciais” que subiram da 14ª para a 9ª posição; e “Reputação” que saltou da 15ª para a 10ª colocação. Os fatores que mais caíram no ranking de preocupação com riscos das entidades foram “Político” e “Gerenciamento de Mudanças”. Nesta edição, o levantamento contou com a participação de 78 associadas que responderam ao questionário – de um universo de 235 entidades.

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